quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Perversidade aspartâmica

Olá, meus amigos, minhas amigas, leitores e leitoras de páginas de internet e de blogs. Espero mais uma vez poder contribuir e retribuir à sociedade, trazendo informações que podem auxiliar a todos. Estou inaugurando mais este blog porque, neste exato momento em que digito estas palavras, sinto novamente uma necessidade e também obrigação de dizer algo de útil ao Brasil e ao mundo. Quando me vem esse irresistível desejo de soltar o verbo fico até perturbado e só consigo me acalmar após atingir meu objetivo. Essa "perturbação mental" que de vez em quando me acomete e não me sossega, me deixa com uma louca vontade de escrever, e só mesmo expondo minhas ideias e opiniões através da arte da redação é que me sinto aliviado e volto a ficar em paz comigo mesmo. É como um dever a ser cumprido. Enquanto não cumpri-lo não fico de bem com a vida. Então na verdade eu é que tenho muito a agradecer a todos vocês, queridos leitores e leitoras, pois é uma grande satisfação para mim poder compartilhar com vocês tudo o que sinto e penso. Obrigado por me lerem e por dividirem comigo mais essa grande indignação que me revolta profundamente.

Este blog é um espaço democrático, aberto a todos e a quaisquer opiniões. Logo, se alguém não concordar com algo, adoraria se também fizesse o imenso favor de me corrigir, de me contrariar, de me criticar, através de postagem de comentários, pois eu realmente posso estar enganado em alguma informação que estiver passando. Isso porque não sou nenhum expert no assunto a ser abordado. Mas só peço ainda mais uma coisa: ao me criticarem, que o façam de maneira construtiva. Não aceitarei ataques de pessoas que postem comentários com o único propósito de dizer, sem fundamento algum, que não passo de um grande mentiroso. Não admitirei a detração pura e simples. Se alguém assim me atacar, prometo que contra-atacarei na mesma medida. Pessoas que não sabem dialogar de maneira construtiva não merecem nem um pingo do meu respeito.

Antes de tomar a decisão de criar mais este blog saibam que pesquisei bastante na internet sobre o assunto. Aliás, sou infinitamente grato à internet e aos internautas que se preocupam em passar a outros internautas informações essenciais que não costumam ser divulgadas por aí, via "canais de divulgação oficiais", por estarem, acredito eu, intimamente ligadas a interesses comerciais, pois fui salvo justamente pela página de algum internauta que nem sequer conheço pessoalmente. Aliás, nem mais sei o link da página que me salvou, deveria tê-lo anotado. Sinto-me até mal por não saber nem isso. Arrependo-me de não ter sequer deixado um comentário de agradecimento na página desse internauta. Entretanto, acredito que uma maneira de mostrar minha profunda gratidão é justamente criando este blog informativo.

Bom, mas afinal, qual é o assunto do qual tanto tenho algo a dizer? Como o próprio título deste texto e o próprio endereço web deste blog sugerem, o assunto que tanto sinto vontade de pôr para fora de mim diz respeito a adoçantes à base de aspartame, como por exemplo é o caso do Finn. Existem muitas outras marcas, mas cito o Finn em especial porque fui consumidor dele por algum tempo. Então, por experiência própria, posso confirmar o mal que ele me fez, corroborando mais ainda o que tantas e tantas páginas de internet já dizem a respeito dele há muito tempo. Devo informar também que sofro de crises convulsivas desde minha adolescência. Tenho que dar graças ao nosso Deus todo Poderoso que esse mal que às vezes me acomete é o denominado "pequeno mal" na literatura médica. Existe também o "grande mal", que é um quadro muito mais grave que o meu, com ataques epilépticos quase que diários, em alguns casos ocorrendo mais de uma vez por dia. Acredito que o grande escritor brasileiro Machado de Assis é um exemplo de um paciente que sofria do "grande mal".

Tomo o remédio Gardenal para controlar minhas crises convulsivas. Assim, consigo ficar por meses sem ter nenhuma crise. Porém, quando uma acontece, o que mais me dá medo são suas eventuais consequências, como, por exemplo, me machucar feio ao cair no chão durante o desmaio. E é por causa disso que também morro de medo de ficar sozinho, pois, pelo menos em meu caso, momentos antes de uma crise ocorrer eu fico meio que num mundo da lua, conforme meu pai costuma dizer. Ou seja, por alguns minutos, antes da crise propriamente dita irromper, fico num estado de semi-consciência, tenho sensações de pequenos choques elétricos em minhas mãos, o que me faz derrubar objetos que esteja segurando, e meu pai diz que é bastante evidente que, quando a crise está a alguns minutos de acontecer, eu passo a clara impressão de não saber direito o que estou fazendo, executando as minhas rotineiras tarefas do dia-a-dia de maneira bastante confusa e errática. Após passar a crise lembro-me de muito pouca coisa. Até consigo ter uma vaga lembrança das "pequenas correntes elétricas" que percorreram pelos meus braços antes de ter a convulsão, mas é só isso. Só que o pior de tudo é que sou completamente dependente dos cuidados de outra pessoa, pois mesmo que esteja derrubando coisas, quebrando copos e pratos ao despencarem de minhas mãos e tendo sensações de descargas elétricas, eu continuo achando que estou absolutamente normal e absolutamente capaz de fazer qualquer coisa, ainda que aos olhos dos outros eu esteja evidentemente num mundo da lua, dizendo frases sem sentido e fazendo coisas tudo do jeito errado. Eu não sou capaz de reconhecer meu próprio estado de iminência da crise, e isso me dá muita raiva, muita raiva mesmo, de mim próprio. Eu preciso que alguém me leve até a cama e me faça ficar deitado até a crise passar. Notem que alguém precisa me fazer ficar deitado, não basta apenas que me segurem pelo braço e me conduzam até a cama. A pessoa que cuida de mim precisa esperar ao meu lado até que a crise acabe, porque senão eu penso que estou normal e me levanto da cama de repente para continuar a derrubar objetos e a fazer as "minhas coisas sem sentido".

Percebam então que eu não sou capaz de me cuidar. Não sou capaz de reconhecer que eu mesmo estou prestes a ter mais uma crise e caminhar, sozinho, até meu quarto para permanecer deitado em minha cama até que tudo acabe mais uma vez. Eu simplesmente não sou capaz de algo tão banal assim, tão fácil para tanta gente. Vocês podem até me perguntar "por que você não consegue?" e minha resposta será "eu não sei!". É isso, eu realmente não sei. Não sei porque não consigo ter total controle sobre mim mesmo, ao estar prestes a ter uma convulsão. Dependo completamente da atenção de uma outra pessoa para conviver com o meu "pequeno mal". Tenho que agradecer ao meu pai por cuidar de mim com tanto carinho, paciência e dedicação. Não sei se uma outra pessoa cuidaria tão bem de mim assim. Muito obrigado, papai.

Tenho muito a agradecer a Deus também, porque só mesmo por uma invisível proteção divina que até hoje nunca quebrei nenhum osso de meu corpo ao cair durante uma crise, nunca sofri cortes por causa de algum caco de vidro de algum copo que quebrei ao soltá-lo direto para o chão e nunca tive uma convulsão num local perigoso como, por exemplo, uma escadaria. Uma vez quase desmaiei no meio de uma escadaria, mas, movido por uma força divina, eu só fui desmaiar após ter descido todos os degraus, e assim só o que ganhei foi um galo na cabeça. Portanto já aconteceram muitos milagres em minha vida, milagres que me protegeram. Não é possível que eles sejam meras obras do acaso. É quase inacreditável o fato de na grande maioria das vezes em que tive uma crise eu estava em casa, bem perto de meu pai, que por sorte (sorte?) resolveu não sair naquele momento para fazer compras. É por tudo isso que não me permito cometer o pecado de não acreditar em milagres ou em "anjos da guarda". Tenho a mais absoluta certeza do mundo de que existe um grande anjo da guarda ao meu lado, que não deixa de me proteger um instante sequer.

Quanto às mordidas que dou em minha própria língua durante uma convulsão, já estou até acostumado, apesar de essa experiência nunca deixar de ser dolorida. Estranho é que não consigo deixar de ter uma fantasiosa esperança de que algum dia minha língua estará tão habituada às minhas crises que ela não irá mais me doer, ainda que esteja sangrando sem parar. Continuo tendo essa vã esperança. Mas graças a Deus sofro apenas do "pequeno mal", e por isso em algumas vezes dá tempo de colocar uma daquelas proteções para os dentes, iguais àquelas usadas por quem sofre de bruxismo, para que minha língua não sofra tanto com a mordedura. Se sofresse do "grande mal" o quadro seria bem diferente, as convulsões me atacariam de repente, sem aviso prévio, e certamente não daria tempo nem de pensar em proteger a minha língua. Acho até que meu pai é quem sofre mais do que eu, pois é ele quem tem que encaixar a proteção em meus dentes. Lembrando que eu, em meu momentâneo estado lunático de perdição completa, não o ajudo nem um pouco nessa tarefa.

Se fosse apenas a dor dos ferimentos na língua até ficaria muito feliz. Isso porque pior do que esses ferimentos é a terrível dor de cabeça que inevitavelmente me sobrevém à crise. Mas, pior ainda do que a dor de cabeça é a sensação de estômago inflado de ar, que acredito ser proveniente do fato de ficar soprando de boca fechada com bastante força durante uma convulsão. Fico praticamente de cama o dia inteiro até conseguir me recuperar por completo.

Bom, a partir deste ponto do texto começo a explicar a relação entre esse meu "pequeno mal" e o adoçante Finn. Pensando em emagrecer um pouco, num belo dia comecei a tomar adoçantes. Primeiramente tentei o Zero Cal, o qual consumi por uns três meses, e vendo que parecia não surtir nenhum efeito em mim, pois não estava perdendo nenhum quilinho, parei de consumi-lo e troquei-o pelo Finn, que é um adoçante à base de aspartame, conforme já mencionado anteriormente. Após cerca de duas semanas ingerindo Finn tive uma crise convulsiva, mas até então achei que apenas havia tido mais uma de minhas crises, nada fora do normal. Só que após uma semana mais ou menos novamente teria mais uma outra crise, e então eu e meu pai começamos a ficar muito preocupados. Nunca havia tido duas convulsões num mesmo mês, e em tão curto espaço de tempo assim. Por que dessa vez foram duas em menos de um mês? Será que meu "pequeno mal" está piorando? Será que vou piorar tanto que algum dia passarei a sofrer do "grande mal"? Ficávamos nos perguntando vários porquês, e isso estava me atormentando. Mas até aí nem sequer desconfiava de algum alimento que estivesse consumindo. Morro de raiva de mim mesmo por nem sequer ter cogitado essa hipótese até aquele momento.

Fomos ao médico alguns dias depois, para ouvir o que ele tinha a pronunciar sobre o caso. Primeiramente me perguntou se estava tomando algum outro remédio. Eu disse que não. Acho que nem mesmo se lembrasse naquela ocasião que começara a ingerir adoçante fazia alguns meses eu falaria a ele, pois, afinal de contas, adoçante não é remédio, certo? Penso eu que ele até riria de mim se mencionasse que estava consumindo um adoçante, pois adoçante nada mais é do que um dietético, livremente vendido em supermercados sem restrição alguma. Quem vê pensa que é um alimento como outro qualquer, tão natural quanto uma fruta. Como o fato de estar consumindo adoçante nem sequer me passou à cabeça naquele momento em que o médico me fez a pergunta, só o que respondi foi "não, não estou tomando nenhum outro remédio". Em seguida fez um exame rápido em mim e depois solicitou que fizéssemos um eletroencefalograma.

Voltamos então para casa e ficamos aguardando o dia do eletroencefalograma. Nesse meio tempo continuei a consumir Finn. Até então, não desconfiava nem um pouco desse adoçante, pois para mim isso não passava de um simples açúcar com menos calorias, algo que tantas e tantas pessoas consomem diariamente nos cafezinhos, nos sucos, nas receitas de bolos, etc. Tão inofensivo e tão saudável era o adoçante Finn! Como imaginaria que fosse a causa de qualquer tipo de mal? Está aí no mercado há tantos e tantos anos! Se fosse causador de algum problema de saúde certamente esse fato já teria sido noticiado com veemência em telejornais e revistas há bastante tempo. Afinal, se algo tão consumido pelo mundo todo está provocando males à saúde, os governos de todos os países com certeza se preocupariam em divulgar tais males às pessoas, não é mesmo? É assim que todos nós costumamos agir, certo? Ou seja, todos nós desejamos o bem aos outros. Então, naturalmente sentimos vontade de ajudar uns aos outros, inclusive alertando uns aos outros sobre algum perigo. Infelizmente, o mundo em que vivemos não funciona assim. Há outros interesses em jogo muito mais relevantes do que o bem-estar da população.

Mas, enfim, com o resultado do exame do eletroencefalograma em mãos fomos novamente ao médico. Ele o analisou, comparou-o com o resultado anterior e nos disse que não havia motivos para nos preocupar, pois nada havia mudado. Meu "pequeno mal" nem piorou, nem melhorou, segundo ele. Tudo estava exatamente como sempre foi. A pequena região de mancha que tenho em meu cérebro, que é justamente o indício de que sofro de crises convulsivas, nem diminuiu, nem cresceu. O médico então nos orientou a continuar a tomar o anticonvulsivante Gardenal normalmente, como sempre o tomei, e nada mais além disso, pois não havia razão para alterar qualquer procedimento que já estávamos fazendo em todos esses anos de convivência com o meu "pequeno mal".

Voltamos para casa e continuamos a tocar nossas vidas do mesmo jeito, não mudamos nada. Continuei tomando Gardenal, e também continuei consumindo Finn. Mas, para minha infelicidade, no final daquele mesmo mês em que ocorreram as duas crises convulsivas tive mais uma terceira crise. Ou seja, três crises num mesmo mês! A essa altura já até desconfiávamos das palavras de nosso médico preferido. Começamos a achar que ele era muito incompetente, mas mesmo assim retornamos ao seu consultório para relatar-lhe o que houve. Claro que, educados que somos eu e meu pai, não tivemos nenhuma intenção de hostilizar com o médico, apesar de em nossos pensamentos estarmos bastante insatisfeitos com ele. Continuamos a ouvir o que ele tinha a dizer com bastante atenção e respeito, até pela consideração que tínhamos por ele, pois, em todos esses anos, sempre nos tratou com bastante seriedade e profissionalismo.

Novamente o médico perguntou-me se estava tomando algum medicamento, e, como em nosso último encontro, novamente disse que não. O médico então nos receitou um outro remédio, mais forte do que o Gardenal. Ele me disse para começar a tomar o Tegretol. Assim ele nos recomendou, então assim procedemos. Passei a tomar o Tegretol, mas também comecei a pensar no que havia feito de diferente ultimamente. Lembrei-me (até que enfim!) de que havia começado a consumir Zero Cal, e que posteriormente o trocaria pelo Finn. Nesse instante fui correndo pegar a caixinha do Finn para ver se havia algo importante escrito nela. Queria saber se havia qualquer tipo de contra-indicação. A única informação relevante, apesar de meio vaga, que encontrei e que significava alguma coisa para mim foi a seguinte:

CONSUMIR PREFERENCIALMENTE SOB ORIENTAÇÃO DO NUTRICIONISTA OU DO MÉDICO

Isso foi suficiente para que eu desconfiasse de que esse adoçante tinha uma estreita relação com as minhas crises convulsivas. Liguei o computador e comecei a navegar pela internet. O Google me trouxe alguns resultados bastante interessantes, como relatos de pessoas que tiveram problemas muito semelhantes ao meu caso. Inclusive num desses relatos a menção à marca Finn era bastante direta. Fiquei aliviado! Ler essas páginas me acalmou, pois sabia naquele momento que as três crises que tive num mesmo mês tinham uma explicação. Difícil é conviver com um problema do qual não conseguimos nem sequer detectar a causa. Uma vez que o compreendemos e sabemos como evitá-lo, ficamos prevenidos. Isso traz bastante alívio.

Após ler todas as histórias que encontrei na internet, sabia exatamente como deveria proceder a partir de então. Quer dizer, acreditei cegamente nessas histórias, e para a minha felicidade elas se mostrariam verdadeiras. Resolvi contrariar meu médico, que havia me receitado o Tegretol, e voltei a tomar o Gardenal. O Tegretol está aí, encostado no armário. Não preciso dele, só do Gardenal. Aliás, do que não preciso mais mesmo é do Finn! Joguei todas as minhas caixinhas de Finn no lixo. Não só isso, eu as destruí por completo, de raiva, e também para evitar que alguém as pegue do lixo para consumir esse veneno chamado Finn.

Depois que parei de ingerir Finn, "coincidentemente" não tive mais nenhuma crise convulsiva. Pelo menos não três num mesmo mês. Minha vida voltou à normalidade. Posteriormente voltamos a conversar com nosso médico, pois queríamos muito saber sua opinião sobre a relação entre adoçantes e convulsões. Não nos disse muita coisa. Na verdade, ele parecia não ter nenhuma opinião formada a respeito. Será que ele já sabia mas, por não existir nenhuma comprovação realmente científica dos diversos males causados pelo aspartame, não nos disse nada? Só o que existe são as "histórias de internet", mas foram essas histórias que me salvaram. Algo me diz que ele sabia sim, mas não nos disse nada para não se comprometer. Só se limitou a nos dizer que até existem alguns estudos realizados sobre as consequências do consumo de adoçantes, mas que nada foi cientificamente comprovado ainda. Não o culpo. Culpo sim a indústria do emagrecimento, que é capaz de pôr em prática a mais vil das estratégias de mercado, conseguindo assim garantir que seus objetivos comerciais sejam preservados e que estejam acima de tudo, acima até mesmo de um precioso bem que todo ser humano preza, e que não tem preço: a saúde. Já vimos esse filme antes, muitas e muitas vezes.

Quanto às outras marcas de adoçantes à base de aspartame, como Nutrasweet, Equal, Gold, etc, não posso dizer nada, pois não os consumi. Mas não ficarei nem um pouco surpreso ao saber que essas marcas também provocam os mesmos males relacionados ao Finn. Afinal, os adoçantes de todas essas marcas contêm a mesma substância nociva, que é o aspartame.

Chego então à conclusão de que adoçante não é um simples dietético. Adoçante é remédio. E, como tal, deveria trazer consigo uma bula, como qualquer remédio. Nessa bula deveriam constar todas as contra-indicações, todas as possíveis reações adversas, os procedimentos de consumo, etc. É isso mesmo! Adoçante para mim deveria se chamar "remédio para emagrecer", para que a pessoa que o consome esteja muito ciente de que não está ingerindo um alimento como outro qualquer. A pessoa que consome adoçantes tem que ter a exata noção do que está pondo para dentro de seu organismo e de suas consequências.

Tenho certeza de que foi o adoçante Finn, e não o Zero Cal, que provocou as crises convulsivas em mim devido a dois fatos:

  • Somente após começar a consumir Finn é que tive três crises num mesmo mês. Durante os três meses em que consumia Zero Cal não tive nenhuma crise.
  • O Zero Cal não é à base de aspartame. Na verdade, até onde eu sei, existem dois tipos de Zero Cal: um contém aspartame, outro contém ciclamato de sódio. O que eu estava ingerindo era o que continha ciclamato de sódio. Isso explica o fato de não ter tido convulsões durante os meses em que consumi Zero Cal.

Desnecessário dizer que nunca mais botei em minha boca qualquer tipo de adoçante, nem mesmo o Zero Cal à base de ciclamato, pois, pesquisando posteriormente, acabei descobrindo que o ciclamato de sódio também não é nada bom para a saúde. Parece que há muitos males ligados ao consumo dele. É, prefiro continuar gordinho mesmo a comprometer minha saúde correndo todos esses riscos relacionados a adoçantes. Na verdade, não sei se com algum adoçante, qualquer que seja ele, eu realmente conseguiria emagrecer. Conheço tanta gente que consome adoçantes mas mesmo assim não emagrece de jeito nenhum! Acho que a única maneira de emagrecer de verdade é tendo uma dieta balanceada e fazendo exercícios. Não é preciso deixar de consumir açúcar. Basta consumi-lo de maneira moderada. E de preferência comer açúcar mascavo, que é mais natural do que o refinado. O açúcar refinado é cheio de químicas.

Baseando-me em informações que encontrei navegando pela internet, listo a seguir mais alguns outros males que estariam intimamente relacionados ao consumo de adoçantes que contêm aspartame em sua fórmula. A lista é assustadora: esclerose múltipla, lúpus sistêmico, mal de Alzheimer, câncer, tonturas, zumbido no ouvido, dentre outros. Com uma lista dessas é fácil entender porque a indústria do emagrecimento é capaz de tudo para que tais informações não sejam divulgadas para a sociedade. Imaginem só se na caixinha de um adoçante viessem informações como: "este produto é contra-indicado para quem sofre de mal de Alzheimer, convulsões, lúpus sistêmico, esclerose múltipla..."! Isso com certeza deixaria muita gente assustada e, consequentemente, a venda de adoçantes estaria comprometida. É claro que a indústria do emagrecimento não ficaria nada contente com esse "vazamento de informações", não é mesmo?

Acessando o web site do adoçante Finn, a única contra-indicação que achei é a seguinte:

Quem não deve consumir o aspartame?
Os portadores de uma deficiência rara, fenilcetonúria, não metaboliza o aminoácido fenilalanina, devendo evitar o consumo de aspartame. Esses indivíduos também são incapazes de metabolizar a fenilalanina de qualquer alimento, devendo ser submetidos a uma dieta rigorosa. A legislação brasileira obriga que os alimentos que contém aspartame tragam no rótulo a seguinte advertência em destaque e negrito: CONTÉM FENILALANINA.


O texto é exatamente esse mesmo. Tive inclusive o cuidado de reproduzir fielmente os erros de gramática contidos nele, mesmo com uma imensa vontade de corrigi-los. O leitor atento e conhecedor das regras gramaticais mais básicas da língua portuguesa é capaz de reconhecer facilmente esses erros.

E quanto àqueles que sofrem de crises convulsivas, como eu? E quanto àqueles que sofrem de mal de Alzheimer? E quanto àqueles que sofrem de epilepsia? Todos esses podem consumir Finn? São só os portadores da rara deficiência chamada fenilcetonúria que não podem consumir o adoçante? Vale mencionar que essa contra-indicação só está sendo divulgada no web site. Na embalagem do adoçante a única informação que há é "CONTÉM FENILALANINA", e mais nada além disso. Acho até que se não fosse por imposição da legislação nem essa informação seria dada. Claro que também é mencionado na embalagem que o consumo deve ser feito preferencialmente sob orientação médica. Ora, mas por que só "preferencialmente"? Não deveria existir esse negócio de "preferencialmente". Esse termo leva as pessoas a conclusões erradas. A necessidade de orientação médica deveria ser muito mais enfatizada. Mencionando-se "preferencialmente", a importância da orientação médica é diminuída consideravelmente e temos a impressão de que o produto não é lá tão prejudicial assim à saúde. Não me surpreenderei se algum dia descobrir que esse termo foi cuidadosa e estrategicamente escolhido pela empresa fabricante só para não assustar os consumidores e, assim, para que o produto seja mais aceito e vendido.

Só o que sei é que estou sentindo muita indignação e revolta. Parece-me que o egoísmo das pessoas e da sociedade não está diminuindo. A sociedade parece não evoluir nunca. Muito pelo contrário, retrocede cada vez mais. Vivemos um retrocesso moral sem limites. Desse jeito não tardaremos a chegar novamente à selvageria e à completa desumanização do homem da idade das pedras. Aliás, creio até que os homens pré-históricos eram até mais humanos do que nós, os "civilizados". A ajuda mútua e o bem de todos certamente eram muito mais valorizados na pré-história do que nos dias de hoje.